sábado, 26 de novembro de 2011

1º Domingo do Avdento

Vigiai!

Oh se rasgásseis os céus e descêsseis! Ante a vossa face estremeceriam os montes!
É com este grito do Profeta Isaías que iniciamos mais um Advento na nossa vida, que acolhemos de novo o convite de Deus a rasgar o nosso coração para que Ele possa descer e habitar no meio de nós.

O Tempo do Advento é o tempo da Esperança fecunda. Sabemos que o Senhor já veio uma vez à história da humanidade, que agora se encontra connosco em cada tempo e em cada lugar e que virá, no fim dos tempos, para entregar tudo nas mãos do Pai. Celebrar o Advento é deixar que este encontro diário com o Senhor seja fecundo, uma porta aberta à vida nova que o Senhor nos quer conceder.

No tempo do Advento somos convidados a olhar, de um modo especial, para a Virgem Maria, mulher da esperança e da docilidade. No rosto e na obediência de Maria percebemos o dom do Acolhimento que não obstaculiza a Graça de Deus, pelo contrário, se deixa moldar por ela como o barro nas mãos do Oleiro. Vivamos em jubilosa esperança mais esta oportunidade que o Senhor nos concede de nos convertermos a Ele e à sua vontade, peçamos-lhe com fervor que venha à nossa vida, que não nos encontre adormecidos ou tíbios mas despertos para corrermos atrás dele.

Nestes tempo difíceis de preparação para o Natal somos ainda chamados a ser testemunho no meio do mundo. Vivemos com o olhar posto em Deus e na Vida Eterna e por isso acreditamos que Ele não foi de férias durante a crise; mas perante a loucura do mundo, com as suas luzes de Natal, brilhos e barulhos ensurdecedores, diante dos apelos constantes ao consumismo, somos chamados a estar também vigilantes na sobriedade, no olhar atento ao mais pequeno, na busca do mais importante neste tempo de Natal para o qual nos preparamos na fé e na esperança.
Pe Bruno Machado

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Nós Somos a Igreja Católica

AMAR A IGREJA

Sexta-feira, 25 de Novembro de 2011 Amar a Igreja Dizer-se católico e não amar a Igreja e os seus membros é impossível, porque ela é o próprio Corpo de Cristo sendo Ele a sua Cabeça. Aos que assim não entendem, rogo-lhes que não se intitulem como católicos, cristãos talvez; mas acima de tudo peço-lhes com humildade e amor fraterno, que leiam e releiem as Sagradas Escrituras e lá encontrarão resposta para todas as vossas dúvidas, sempre no pressuposto da presença do elemento essencial que é a Fé, sem ela…
JPR «Para que este amor sólido e íntegro more nas nossas almas e aumente dia a dia, é necessário que nos acostumemos a ver na Igreja o próprio Cristo. Porque Cristo é quem vive na Sua Igreja, quem por meio dela ensina, governa e confere a Santidade; Cristo é também quem de vários modos Se manifesta nos Seus membro sociais»
(Mystici Corporis, nº 43 – Pio XII) «Deposto todo o juízo, devemos ter ânimo aparelhado e pronto para obedecer em tudo à verdadeira esposa de Cristo nosso Senhor, que é a nossa mãe Igreja» (Exercícios Espirituais, nº 353 – Santo Inácio de Loyola

INTENÇÕES DO SANTO PADRE BENTO XVI PARA O MÊS DE DEZEMBRO

INTENÇÕES DO SANTO PADRE BENTO XVI PARA O MÊS DE DEZEMBRO, CONFIADAS AO APOSTOLADO DA ORAÇÃO E A TODOS OS CRISTÃOS


Paz na terra. Para que, através do conhecimento e do respeito mútuo, todos os povos cresçam na concórdia e na paz. [Intenção Geral]

Respeitar as crianças e os jovens. Para que as crianças e os jovens se façam mensageiros do Evangelho e a sua dignidade seja respeitada e preservada de toda a violência e exploração. [Intenção Missionária]



A Palavra do Santo Padre



A paz é um dom de Deus e, ao mesmo tempo, um projecto a realizar, nunca totalmente cumprido. Uma sociedade reconciliada com Deus está mais perto da paz, que não é simples ausência de guerra, nem mero fruto do predomínio militar ou económico, e menos ainda de astúcias enganadoras ou de hábeis manipulações. Pelo contrário, a paz é o resultado de um processo de purificação e elevação cultural, moral e espiritual de cada pessoa e povo, no qual a dignidade humana é plenamente respeitada. Convido todos aqueles que desejam tornar-se obreiros de paz e sobretudo os jovens a prestarem ouvidos à própria voz interior, para encontrar em Deus a referência estável para a conquista de uma liberdade autêntica, a força inesgotável para orientar o mundo com um espírito novo, capaz de não repetir os erros do passado. Como ensina o Servo de Deus Papa Paulo VI, a cuja sabedoria e clarividência se deve a instituição do Dia Mundial da Paz, «é preciso, antes de mais nada, proporcionar à Paz outras armas, que não aquelas que se destinam a matar e a exterminar a humanidade. São necessárias sobretudo as armas morais, que dão força e prestígio ao direito internacional; aquela arma, em primeiro lugar, da observância dos pactos».


Bento XVI, Mensagem para o Dia Mundial da Paz, 2011



SUGESTÃO DE LEITURA

A Caridade na Verdade – Carta Encíclica Caritas in Veritate

Bento XVI

O núcleo da encíclica reside na proposta ética de Bento XVI, fundada nos valores do Cristianismo, sem a qual nenhum modelo económico conseguirá levar por diante o desenvolvimento integral das pessoas e dos povos. Compreende-se, por isso, que o Santo Padre faça referência às questões éticas e morais mais relevantes da actualidade, desde a liberdade religiosa à bioética, considerando-as fulcrais em qualquer programa económico-social que tenha por objectivo avançar na integração e desenvolvimento das sociedades, tornando o mundo mais justo e mais humano.