FESTA DO CORPO DE DEUS INSEPARÁVEL
DA QUINTA-FEIRA SANTA
A festa do Corpus Christi é inseparável da Quinta-Feira Santa, da Missa in Caena Domini,
na qual se celebra solenemente a instituição da Eucaristia. Enquanto na
tarde de Quinta-Feira Santa se revive o mistério de Cristo que se
oferece a nós no pão partido e no vinho derramado, hoje, na celebração
do Corpus Christi, este mesmo mistério é proposto à adoração e à
meditação do Povo de Deus, e o Santíssimo Sacramento é levado em
procissão pelas estradas das cidades e das aldeias, para manifestar que
Cristo ressuscitado caminha no meio de nós e nos guia para o Reino do
céu. O que Jesus nos doou na intimidade do Cenáculo, hoje manifestamo-lo
abertamente, porque o amor de Cristo não está destinado a alguns, mas a
todos. [...].
Poder-se-ia dizer que tudo parte do coração de Cristo, que na Útima Ceia, na vigília da sua paixão, agradeceu e louvou a Deus e, deste modo, com o poder do seu amor, transformou o sentido da morte que se estava a aproximar. O facto que o Sacramento do altar tenha assumido o nome «Eucaristia» — «acção de graças» — expressa precisamente isto: que a transformação da substância do pão e do vinho no Corpo e Sangue de Cristo é fruto do dom que Cristo fez de si mesmo, dom de um amor mais forte do que a morte, Amor divino que o fez ressuscitar dos mortos. Eis por que a Eucaristia é alimento de vida eterna, Pão da vida. Do coração de Cristo, da sua «oração eucarística» na vigília da paixão, brota aquele dinamismo que transforma a realidade nas suas dimensões cósmica, humana e histórica. Tudo procede de Deus, da omnipotência do seu Amor Uno e Trino, encarnado em Jesus. Neste amor está imerso o coração de Cristo; por isso Ele sabe agradecer e louvar a Deus também perante a traição e a violência, e desta forma muda as coisas, as pessoas e o mundo.
Poder-se-ia dizer que tudo parte do coração de Cristo, que na Útima Ceia, na vigília da sua paixão, agradeceu e louvou a Deus e, deste modo, com o poder do seu amor, transformou o sentido da morte que se estava a aproximar. O facto que o Sacramento do altar tenha assumido o nome «Eucaristia» — «acção de graças» — expressa precisamente isto: que a transformação da substância do pão e do vinho no Corpo e Sangue de Cristo é fruto do dom que Cristo fez de si mesmo, dom de um amor mais forte do que a morte, Amor divino que o fez ressuscitar dos mortos. Eis por que a Eucaristia é alimento de vida eterna, Pão da vida. Do coração de Cristo, da sua «oração eucarística» na vigília da paixão, brota aquele dinamismo que transforma a realidade nas suas dimensões cósmica, humana e histórica. Tudo procede de Deus, da omnipotência do seu Amor Uno e Trino, encarnado em Jesus. Neste amor está imerso o coração de Cristo; por isso Ele sabe agradecer e louvar a Deus também perante a traição e a violência, e desta forma muda as coisas, as pessoas e o mundo.
Fonte: Apostolado da Oração
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