terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Mensagem do Padre Dário Pedroso

EIS O NOSSO DEUS
por Dário Pedroso, s.j.

No meio das prendas, das festas, das iluminações, das árvores de Natal e do pai natal, muitos já não conseguem descobrir o Deus que nos nasceu feito Menino, nascido da Virgem Maria. Ele é o nosso Salvador, nosso Senhor, nosso Rei, nosso Amigo. Ele vem para nos dar a sua vida divina, para nos mergulhar na vida trinitária, para nos fazer participar na alegria do seu Nascimento.

Quem de nós saiu deste Natal renascido por dentro, mais caridoso e mais orante, mais justo e mais misericordioso? Quem saiu deste Natal a ser mais paz para os outros, a estabelecer relações amigas de comunhão fraterna? Quem estava zangado e de relações cortadas e neste Natal fez as pazes e estabeleceu comunhão? Quem se preocupou menos com as prendas e abriu o coração aos mais pobres, mais doentes, mais sós, mais abandonados? Quem neste Natal ousou, com caridade cristã, sentar um pobre à sua mesa, ou, se não foi capaz de tanto, ir ao encontro do pobre e marginal, suavizando dor, solidão, tristeza e fome?

Sem abrirmos o coração ao Menino que é Deus verdadeiro e sem rasgarmos os corações para amar mais, sermos mais justos e dedicados, mais serviçais e amigos, mais atentos aos outros, sem semear à nossa volta paz e alegria verdadeira, não há Natal, não há Nascimento de Deus em nós e de nós em Deus. Não basta presépio, Missa do galo, etc. Urge nascer por dentro para uma vida diferente, para uma vida evangélica de mais amor e mais justiça, mais verdade, mais compromisso com os outros, mais oração que conduza ao amor actuante e vivo.

Tempos de crise? Parece que sim. Mas há sinais que até parece que não. Os jornais e os telejornais falam em gastos exagerados, de levantamentos imensos, como nunca, nos multibancos. Hipermercados cheios de gente sempre a comprar. Afinal, a crise não é de todos nem paga por todos. O mundo à nossa volta, confuso, cheio de fraudes, de mentiras, de falsidades, de poeira que nos lançam nos olhos, não nos deixa acolher Aquele que nos pode dar a paz e a graça, a salvação, Aquele que nos quer converter e fazer mais felizes, Aquele que quer viver em nós e connosco.

Se, depois do Natal, a vida continua na mesma, o coração não mudou, a oração não cresceu, o amor pelos outros não aumentou, a injustiça e a mentira continuam na vida quotidiana a fazer seus estragos, em que ficou o nosso Natal? Houve mesmo Nascimento? Deus entrou em nós e renovou-nos a sério? Demos lugar ao Menino? Que ficou do Natal: uma árvore para deitar fora, umas prendas para guardar, um presépio e umas iluminações para arrumar até para o ano? Que ficou mais?

Quantos cristãos ficaram sem oração, quantos católicos sem Eucaristia, quantos corações sem a graça da comunhão, quantos sem a paz e a alegria que o Menino nos veio trazer? Quantas famílias continuaram desavindas, quanta violência doméstica a fazer as suas vítimas, quanto estômago vazio e sem consoada, quanto velhinho só e abandonado? Quantas crianças sem carinho dos pais ou dos familiares, tantas vezes exploradas de um modo criminoso? Quanta falta de partilha fez o Natal de alguns mais triste, mais só, mais amargo?

E que dizer daqueles que gastaram rios de dinheiro em luxo, em toilettes, em banquetes, em noites de orgias? E que dizer daqueles que, na noite de Natal, se meteram ainda mais na droga, na prostituição, no roubo? E que dizer daqueles que fecharam o coração à paz com a família, ao restabelecimento de relações com outras pessoas? As trevas não deram lugar à Luz. Não houve Natal a sério, pois não houve Nascimento de Deus em nós e de nós n’Ele.

Mas pode suceder, pelo dom da graça, que tudo se possa recompor, que renasça a esperança, pois Ano Novo é vida nova. O Menino está vivo. Ele está connosco, pois é o Emanuel. É sempre tempo de graça, de dom, de conversão, de mudança. Deus quer fazer em nós seus milagres de dom e de graça. Porque esperamos? Saibamos abrir-Lhe o coração e a vida, a porta da nossa casa, o ambiente da nossa família. Façamos a Festa de Deus. Alegremo-nos n’Ele. Deixemos que Ele seja em nós semente divina de vida nova. Deus quer, Deus deseja, o Menino nasceu para isso. Não percamos a esperança. Fica-nos sempre o desafio de acolher o nosso Deus.

em O Mundo à Nossa Volta, APOSTOLADO DE ORAÇÃO, 23-12-2010

domingo, 26 de dezembro de 2010

Santo Natal, 25 de Dezembro de 2010

MENSAGEM URBI ET ORBI
DE SUA SANTIDADE BENTO XVI
Santo Natal, 25 de Dezembro de 2010
«Verbum caro factum est – o Verbo fez-Se carne» (Jo 1, 14).
Queridos irmãos e irmãs, que me ouvis em Roma e no mundo inteiro, é com alegria que vos anuncio a mensagem do Natal: Deus fez-Se homem, veio habitar no meio de nós. Deus não está longe: está perto, mais ainda, é o «Emanuel», Deus-connosco. Não é um desconhecido: tem um rosto, o rosto de Jesus.
Trata-se de uma mensagem sempre nova, que não cessa de surpreender, porque ultrapassa a nossa esperança mais ousada. Sobretudo porque não se trata apenas de um anúncio: é um acontecimento, um facto sucedido, que testemunhas credíveis viram, ouviram, tocaram na Pessoa de Jesus de Nazaré! Permanecendo com Ele, observando os seus actos e escutando as suas palavras, reconheceram em Jesus o Messias; e, ao vê-Lo ressuscitado, depois que fora crucificado, tiveram a certeza de que Ele, verdadeiro homem, era simultaneamente verdadeiro Deus, o Filho unigénito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade (cf. Jo 1, 14).
«O Verbo fez-Se carne». Fitando esta revelação, ressurge uma vez mais em nós a pergunta: Como é possível? O Verbo e a carne são realidades opostas entre si; como pode a Palavra eterna e omnipotente tornar-se um homem frágil e mortal? Só há uma resposta possível: o Amor. Quem ama quer partilhar com o amado, quer estar-lhe unido, e a Sagrada Escritura apresenta-nos precisamente a grande história do amor de Deus pelo seu povo, com o ponto culminante em Jesus Cristo.
Na realidade, Deus não muda: mantém-se fiel a Si mesmo. Aquele que criou o mundo é o mesmo que chamou Abraão e revelou o seu próprio Nome a Moisés: Eu sou Aquele que sou… o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacob… Deus misericordioso e compassivo, cheio de amor e fidelidade (cf. Ex 3, 14-15; 34, 6). Deus não muda: Ele é Amor, desde sempre e para sempre. Em Si mesmo, é Comunhão, Unidade na Trindade, e cada obra e palavra sua tem em vista a comunhão. A encarnação é o ápice da criação. Quando no ventre de Maria, pela vontade do Pai e a acção do Espírito Santo, se formou Jesus, Filho de Deus feito homem, a criação atingiu o seu vértice. O princípio ordenador do universo, o Logos, começava a existir no mundo, num tempo e num espaço.
«O Verbo fez-Se carne». A luz desta verdade manifesta-se a quem a acolhe com fé, porque é um mistério de amor. Somente aqueles que se abrem ao amor, são envolvidos pela luz do Natal. Assim sucedeu na noite de Belém, e assim é hoje também. A encarnação do Filho de Deus é um acontecimento que se deu na história, mas ao mesmo tempo ultrapassa-a. Na noite do mundo, acende-se uma luz nova, que se deixa ver pelos olhos simples da fé, pelo coração manso e humilde de quem espera o Salvador. Se a verdade fosse apenas uma fórmula matemática, em certo sentido impor-se-ia por si mesma. Mas, se a Verdade é Amor, requer a fé, o «sim» do nosso coração.
E que procura, efectivamente, o nosso coração, senão uma Verdade que seja Amor? Procura-a a criança, com as suas perguntas tão desarmantes e estimuladoras; procura-a o jovem, necessitado de encontrar o sentido profundo da sua própria vida; procuram-na o homem e a mulher na sua maturidade, para orientar e sustentar os compromissos na família e no trabalho; procura-a a pessoa idosa, para levar a cumprimento a existência terrena.
«O Verbo fez-Se carne». O anúncio do Natal é luz também para os povos, para o caminho colectivo da humanidade. O «Emanuel», Deus-connosco, veio como Rei de justiça e de paz. O seu Reino – bem o sabemos – não é deste mundo, e todavia é mais importante do que todos os reinos deste mundo. É como o fermento da humanidade: se faltasse, definhava a força que faz avançar o verdadeiro progresso, o impulso para colaborar no bem comum, para o serviço desinteressado do próximo, para a luta pacífica pela justiça. Acreditar em Deus que quis compartilhar a nossa história, é um constante encorajamento a comprometer-se com ela, inclusive no meio das suas contradições; é motivo de esperança para todos aqueles cuja dignidade é ofendida e violada, porque Aquele que nasceu em Belém veio para libertar o homem da raiz de toda a escravidão.
A luz do Natal resplandeça novamente naquela Terra onde Jesus nasceu, e inspire Israelitas e Palestinianos na busca duma convivência justa e pacífica. O anúncio consolador da vinda do Emanuel mitigue o sofrimento e console nas suas provas as queridas comunidades cristãs do Iraque e de todo o Médio Oriente, dando-lhes conforto e esperança no futuro e animando os Responsáveis das nações a uma efectiva solidariedade para com elas. O mesmo suceda também em favor daqueles que, no Haiti, ainda sofrem com as consequências do terramoto devastador e com a recente epidemia de cólera. Igualmente não sejam esquecidos aqueles que, na Colômbia e na Venezuela mas também na Guatemala e na Costa Rica, sofreram recentemente calamidades naturais.
O nascimento do Salvador abra perspectivas de paz duradoura e de progresso autêntico para as populações da Somália, do Darfour e da Costa do Marfim; promova a estabilidade política e social em Madagáscar; leve segurança e respeito dos direitos humanos ao Afeganistão e Paquistão; encoraje o diálogo entre a Nicarágua e a Costa Rica; favoreça a reconciliação na Península Coreana.
A celebração do nascimento do Redentor reforce o espírito de fé, de paciência e de coragem nos fiéis da Igreja na China continental, para que não desanimem com as limitações à sua liberdade de religião e de consciência e, perseverando na fidelidade a Cristo e à sua Igreja, mantenham viva a chama da esperança. O amor do «Deus-connosco» dê perseverança a todas as comunidades cristãs que sofrem discriminação e perseguição, e inspire os líderes políticos e religiosos a empenharem-se pelo respeito pleno da liberdade religiosa de todos.
Queridos irmãos e irmãs, «o Verbo fez-Se carne», veio habitar no meio de nós, é o Emanuel, o Deus que Se aproximou de nós. Contemplemos, juntos, este grande mistério de amor; deixemos o coração iluminar-se com a luz que brilha na gruta de Belém! Boas-festas de Natal para todos!
© Copyright 2010 - Libreria Editrice Vaticana

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

A simplicidade do Natal


«Nasceu-vos hoje na cidade de David um Salvador, que é o Cristo Senhor. Isto vos servirá de sinal: encontrareis um Menino envolto em panos e deitado numa manjedoura» (Lc 2, 11-12). Com estas singelas palavras, o Anjo comunica aos pastores o sublime acontecimento da Noite de Natal.
Deus acaba de nascer. Vem ao mundo — criado por Ele — e vem para nos salvar. Não vem simplesmente para nos fazer uma visita de cortesia. Isso já seria muito! No entanto, para Deus, isso seria muito pouco. Veio para habitar entre nós. Veio revelar-nos o Seu infinito Amor. Veio para morrer na Cruz e abrir-nos assim as portas do Céu. É que cada um de nós vale muito: sejamos grandes ou pequenos, fortes ou frágeis, nascidos ou ainda por nascer.
E qual foi o sinal escolhido por Deus para nos indicar que já chegou? Um maravilhoso palácio repleto de riquezas e múltiplos confortos? Não, esse não foi o sinal anunciado pelo Anjo aos pastores. O sinal escolhido por Deus, por insólito que pareça, é um Menino envolto em panos e deitado numa manjedoura, porque não havia para ele lugar na pousada.
«O sinal de Deus é a simplicidade» — disse Bento XVI numa Noite de Natal. Sem simplicidade, não conseguimos “sintonizar” com o mistério do Natal. É necessário parar, fomentar o silêncio interior — quanto barulho e ruído à nossa volta! — e contemplar o presépio com simplicidade. Com a simplicidade de uma criança apercebemo-nos de que tudo no Natal é maravilhoso e encantador.
Como Deus é grande! E — ao mesmo tempo e sem nenhuma contradição — como Deus é simples! Porque é que, tantas vezes, complicamos a nossa vida e a dos outros? Porque é que, tantas vezes, procuramos o êxito a todo o custo em assuntos secundários — passageiros e efémeros — e nos esquecemos do principal? Porque é que, tantas vezes, trocamos a luz do Amor que vem do presépio — a luz de que mais necessitamos para viver — pelo brilho fugaz do nosso orgulho e do nosso egoísmo?
Lá está: falta-nos simplicidade! Simplicidade para chamar ‘ao pão, pão e ao queijo, queijo’. Simplicidade para não esquecer que a nossa vida vale muito mais do que o ouro — ela vale uma eternidade! Simplicidade para perguntarmo-nos: se a minha vida não servir para corresponder ao Amor de Deus por mim vai servir para quê? Para ir andando? Andando para onde?
Conta-nos São Lucas que os pastores regressaram para suas casas glorificando e louvando a Deus — cheios de alegria — simplesmente por terem visto o sinal. Mas atenção: eles não viram nenhum milagre! Viram “somente” um Menino envolto em panos e deitado numa manjedoura. Mas viram-no — claro está — com simplicidade de coração. Oxalá não nos falte essa simplicidade ao contemplar o presépio na Noite de Natal! Assim, tal como os pastores, receberemos de Deus uma alegria profunda e genuína que tudo o que é passageiro não nos pode dar.
Pe. Rodrigo Lynce de Faria

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Movimento Eucaristico Jovem

Desafio do Santo Padre ,também é para nós Apostolado da Oração de Ota :viver Eucaristia e desafiar os mais jovens a fazê-lo


. Para obter o serviço das crianças, é que o horizonte deverá ser sobre a Eucaristia, vivida e celebrada na Eucaristia é o MEJ escola da vida. Nós "viver a Eucaristia", pois que Jesus viveu. Refere-se a um estilo de vida dedicada ao serviço dos outros, como o pão partido e sangue derramado sobre a base da vida do mundo
.
... Porque a mais animada da vida eucarística no povo de Deus, tanto mais profunda será a sua participação na vida eclesial no firme compromisso com a missão que Cristo confiou aos seus discípulos.

.. Porque a mais animada da vida eucarística no povo de Deus, tanto mais profunda será a sua participação na vida eclesial no firme compromisso com a missão que Cristo confiou aos seus discípulos.

... Porque a mais animada da vida eucarística no povo de Deus, tanto mais profunda será a sua participação na vida eclesial no firme compromisso com a missão que Cristo confiou aos seus discípulos.
(Bento XVI)

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010


Advento - tempo de repensar o nosso caminho

É VERDADEIRAMENTE FELIZ?

«Eu é que sou o Senhor. Não há outro. Formo a luz e crio as trevas, dou a felicidade e mando a infelicidade. Eu sou o Senhor, que faço todas estas coisas. Destilai, ó céus, lá das alturas o orvalho, e que as nuvens façam chover a justiça. Abra-se a terra para que floresça a salvação,
e germine igualmente a justiça. Eu sou o Senhor, que criou tudo isto» (Isaías 45, 6-8).

«Chamando dois discípulos, João Batista mandou-os ao Senhor com esta mensagem: «És Tu o que está para vir, ou devemos esperar outro?» Nessa altura, Jesus curava a muitos das suas doenças, padecimentos e espíritos malignos e concedia vista a muitos cegos. Tomando a palavra, disse aos enviados: «Ide contar a João o que vistes e ouvistes: Os cegos veem, os coxos andam, os leprosos ficam limpos, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam, a Boa-Nova é anunciada aos pobres» (Lucas 7, 18-19, 22-23).


Toda a gente quer e anseia a felicidade. Rezamos por ela. Mentimos, enganamos e roubamos na esperança de a encontrar. Trabalhamos horas extraordinárias na convicção de que a podemos comprar ou fazer acontecer. E no entanto o mundo está cheio de pessoas infelizes.

Não é o que Deus quer para nós, como revelam as passagens bíblicas de Isaías e de Lucas. Como o profeta nos diz, Deus nosso criador fez o mundo para ser vivido e aproveitado, e não para ser um deserto infeliz. E olhemos para Jesus no Evangelho, fazendo o que sempre fazia: tratando doenças, angústias e espíritos demoníacos, dando a vista aos cegos, curando os leprosos, alimentando os esfomeados, ressuscitando os mortos.

Deus quer que sejamos felizes, mas a única maneira de isso alguma vez acontecer será quando nos voltarmos para Ele e nEle plantarmos profundamente os nossos corações e as nossas vidas.

Em que ponto é que se encontra na escala da felicidade? Gostaria de ser mais feliz e ter mais paz? Se não está tão feliz como gostaria, talvez seja por ter depositado as suas esperanças e os seus amores em lugares impróprios.

Volte-se para Ele e esteja seguro. Volte-se para Ele e aprenda a fazer as obras que Ele faz, e então encontrará a paz e a felicidade que procura.


Mons. Dennis Clark
In Catholic Exchange

terça-feira, 14 de dezembro de 2010


Caridade
Dentro da tristeza que é olharmos para os que pouco ou nada têm, seja material seja moralmente, sejamos capazes de Te servir ajudando quem precisa, mas procuremos fazê-lo sem que a mão esquerda saiba o que faz a direita, evitando assim a hipocrisia da vaidade.

Aquilo que uma mão pode dar não é necessariamente material, um simples gesto de carinho poderá ser para quem o recebe, mais importante que muitas moedas ou notas.

(JPR)

«Quem quer que necessite de mim e eu possa ajudar, é o meu próximo».

(“Deus Caritas Est” n. 15 - Bento XVI)

«Tende sempre caridade, pois onde não há caridade não há Deus, embora Ele esteja sempre em todo o lugar».

(Da carta de S. João de Deus a Luis Baptista)

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

8 De Dezembro dia da Imaculada Conceição


Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo.”

O “Sim” de Maria é um verdadeiro exemplo de atitude que todo ser humano deve ter diante de Deus.


Solenidade da Imaculada Conceição da Bem-aventurada Virgem Maria. Este dogma, solenemente promulgado em 1854, proclama que a Mãe de Deus, “no primeiro instante de sua concepção, por um privilégio especial, e tendo em vista os méritos de Jesus Cristo, Salvador do género humano, foi preservada de toda mácula do pecado original”.




Neste dia comemoramos solenemente o dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora, a Rainha de todos os Santos. Esta verdade reconhecida pela Igreja de Cristo, é muito antiga. Muitos Padres e Doutores da Igreja oriental ao exaltar a grandeza de Maria, Mãe de Deus, tinham usado de expressões como: cheia de graças, lírio da inocência, mais pura que os anjos. A Igreja ocidental que sempre muito amou a Santíssima Virgem, tinha uma certa dificuldade para a aceitação do mistério da Imaculada Conceição. Foi o franciscano Duns Scoto no séc. XIII, quem solucionou a dificuldade ao mostrar que era sumamente conveniente que Deus preservasse Maria do pecado original, pois era Maria destinada a ser mãe do seu Filho. Isso era possível para a Omnipotência de Deus, portanto, Deus, de fato, a preservou, antecipando-lhe os frutos da redenção de Cristo. Graças a Deus, rapidamente a doutrina da Imaculada Conceição de Maria no seio de sua mãe Sant'Ana foi introduzido no calendário romano. A própria Virgem Maria apareceu em 1830 a Santa Catarina de Labouré, pedindo que se cunhasse uma medalha com a oração: "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós". Nesta aparição ficou conhecida como Nossa Senhora das Graças (Medalha Milagrosa), cuja festa é comemorada em 27 de Novembro. E quatro anos depois que a Igreja oficialmente reconheceu e declarou solenemente como dogma em 1854: "Maria isenta do pecado original". A própria Virgem na sua aparição em Lourdes, confirmou a definição dogmática e fé do povo dizendo para Santa Bernadete e para todos nós: "Eu Sou a Imaculada Conceição".


Virgem Imaculada...rogai
Fonte sempreacaminho

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Segunda-feira, 6 de Dezembro de 2010 - SEGUNDA-FEIRA da semana II
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Ao descerem do monte,
os discípulos perguntaram a Jesus:
"Porque dizem os escribas que Elias tem de vir primeiro?"
Jesus respondeu-lhes:
"Certamente Elias há-de vir para restaurar todas as coisas.
Eu vos digo, porém, que Elias já veio;
mas, em vez de o reconhecerem,
fizeram-lhe tudo o que quiseram.
Assim também o Filho do homem
será maltratado por eles".
Então os discípulos compreenderam
que Jesus lhes falava de João Baptista.

Palavra da salvação.


Enquanto orava...».

Na Transfiguração de Jesus, de que nos fala o Evangelho de hoje, o rosto do Senhor tornou-se resplandecente e a sua figura refulgiu, quando Ele «subiu ao monte para orar». Foi então que o Pai Se manifestou e revelou aos três acompanhantes de Jesus: «Este é o meu Eleito: escutai-O!» Já no Baptismo, no Jordão, o Pai Se revelara ao próprio Jesus, com as palavras: «Tu és o meu Filho muito amado; em Ti pus todo o meu enlevo» (Lc 3, 22). E também, na mesma cena do Baptismo, se lê que o céu se abriu e que Jesus ouviu a voz do Pai «no monte em que Se encontrava em oração, depois de ter sido baptizado».

Talvez só aos poucos, na oração, Jesus tenha tomado, progressivamente, consciência da sua filiação divina e da sua missão salvadora e redentora, e do tipo de Messianismo sofredor por que acabou por optar.

Em oração, devemos nós, filhos adoptivos, fazer a experiência da paternidade de Deus e da nossa condição de filhos amados e eleitos de Deus. Precisamos da experiência da Transfiguração, para sermos capazes de enfrentar, com os mesmos três Apóstolos ali presentes, as horas da Agonia, da Paixão e da morte, com Jesus Cristo, caminho inevitável para se chegar ao esplendor e à luminosidade cintilante da Ressurreição e da glória.

Oração: falar e ouvir.

Aprende-se a rezar, rezando. Não há regra, para os cristãos, de quantas vezes ao dia devem fazer oração. O Evangelho fala-nos da «obrigação de orar sempre, sem desfalecer» (Lc 18, 1). «É verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação, dar-Vos graças, sempre e em toda a parte, por Cristo Nosso Senhor» - ouvimos no Prefácio de todas as celebrações da Eucaristia. Dar graças é uma das formas mais nobres de oração, talvez demasiado esquecida e pouco praticada. Certo é que devemos rezar todos os dias. Sirva-nos de estímulo e de critério o exemplo de Jesus e a oração do Pai-Nosso, que Ele nos ensinou.

Mais que o «quanto tempo», importa o modo como se reza. Importa que a oração seja fonte e raiz para uma relação minha mais profunda, mais viva, mais constante, com Jesus. É preciso que nos habituemos a ela, até que se torne imprescindível no nosso quotidiano. Custa a começar, mas sentimos que faz bem. É um exercício que exige esforço, mas vale a pena, porque dá frutos.

Rezar é falar com Deus. Podemos dizer-Lhe tudo, queixar-nos, protestar, insistir. Mas aprendamos também a aguardar resposta. À medida que se vai progredindo na oração, cada vez mais esta passa a consistir mais em ouvir do que em falar. Reflictamos, diante de Deus, em quanto Lhe devemos, em quanto recebemos de graça, porque Ele pensou/pensa em mim, porque é meu amigo e me ama. Ouvi-Lo, também significa recorrer mais e mais às palavras e mensagens do Evangelho, em que aprendemos a chamar a Deus nosso Pai: um Pai misericordioso, presente, atento, carinhoso. Falar com Ele e escutá-Lo, serena a nossa alma, acalma as nossas iras e impaciências, torna-nos compreensivos e disponíveis.

Se rezamos todos os dias, Deus ouve-nos; nós sentimos os efeitos da oração; os outros dar-se-ão conta de que rezar é indispensável e modifica as pessoas, para bem dos que rezam e de quem convive com elas.
Fonte: AO

domingo, 5 de dezembro de 2010


NATAL ESTÁ CHEGANDO, E EU ESTOU ME PREPARANDO?!

Todos os anos a igreja comemora o Natal. Não podemos esquecer que a igreja somos nós. Prepare desde já seu Natal!

No Natal comemoramos o dia do nascimento daquele que dividiu a história da humanidade, Jesus Cristo. A igreja Católica entra no clima natalino no tempo do advento, que é a preparação antes do tempo natalino.

O Advento é dividido em quatro semanas. Inicia uma semana após a festa de Cristo Rei do Universo e a cada semana que se passa acende-se uma vela. São quatro velas. Todos estes dias em preparação ao Natal. A igreja como no tempo da quaresma, entra em clima de oração e reflexão.

Os fiéis fazem novenas, fazem doações á instituições e famílias carentes. As músicas, as leituras, as orações entram no clima de preparação ao nascimento do menino Jesus. A igreja Católica entra em profunda dedicação a um dos tempos mais importantes da liturgia Cristã.

Se você é coordenador de um grupo, não desperdice a chance de juntar sua pastoral e celebrar a novena de Natal 2010, pois a próxima será somente daqui um ano. Aproveite a oportunidade para unir, pais e coordenadores.

Não deixem de unir forças e arrecadar doações como, roupas, brinquedos, alimentos e objectos pessoais, etc..

A todos, um FELIZ NATAL!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Paróquia de Olivais Sul: Estai vigilantes! Chegou a hora de nos levantarmos...

Paróquia de Olivais Sul: Estai vigilantes! Chegou a hora de nos levantarmos...: "Vigiai, porque, quando o corpo dorme, é a natureza que nos domina, e não é a vontade que dirige a nossa actividade, mas o impulso da naturez..."