terça-feira, 31 de agosto de 2010

A ORAÇÃO

Sempre que sentimos no nosso coração desejos de melhorar, de responder mais generosamente ao Senhor, e procuramos um guia, um norte claro para a nossa existência cristã, o Espírito Santo traz à nossa memória as palavras do Evangelho: importa orar sempre e não cessar de o fazer.

A oração é o fundamento de todo o trabalho sobrenatural; com a oração somos omnipotentes; se prescindíssemos deste recurso, nada conseguiríamos.

Eu gostaria que hoje, na nossa meditação, nos persuadíssemos definitivamente da necessidade de nos dispormos a ser almas contemplativas no meio do mundo e do trabalho, com uma conversa contínua com o nosso Deus, a qual não deve esmorecer ao longo do dia. Se pretendemos seguir lealmente os passos do Mestre, este é o único caminho

É muito importante – perdoai a minha insistência – observar os passos do Messias, porque Ele veio mostrar-nos o caminho que nos leva ao Pai: descobriremos, com ele, como se pode dar relevo sobrenatural às actividades aparentemente mais pequenas; aprenderemos a viver cada instante com vibração de eternidade e compreenderemos com maior profundidade que a criatura precisa desses tempos de conversa íntima com Deus, para privar com Ele na sua intimidade, para invocá-lo, para ouvi-lo ou, simplesmente, para estar com Ele.

(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, nn. 238–239
31 de Agosto de 2010
Tema para reflexão - Transubstanciação
Pela transubstanciação, as espécies do pão e do vinho já não são o pão comum e a bebida comum, mas sinal de um alimento espiritual, mas adquirem um novo significado e um novo fim enquanto contêm uma ‘realidade’, que com razão denominamos ontológica; porque sob as ditas espécies já não existe o que havia antes, mas uma coisa completamente diferente (...), uma vez que convertida a substância ou natureza do pão e do vinho no Corpo e no Sangue de Cristo, não fica já nada de pão e de vinho, mas só as espécies: sob elas Cristo todo inteiro está presente na Sua realidade física, e ainda corporalmente, e ainda mesmo modo como os corpos estão num lugar.

(PAULO VI, Encíclica Mysterium fidei, 1965.09

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Testemunhos que Cativam
D. Nuno de Siqueira e sua Esposa Srª D. Elvira Siqueira
Este casal ambos são associados do Apostolado na Oração, Sr D. Nuno é Neto da Fundadora do Apostolado da Oração em Ota, seguiu as pisadas dos seus avós que ambos eram muitos dedicados ao Apostolado de Oração e à sua dinamização .
Hoje o Sr D. Nuno pertence ao Apostolado nao só por Oração mas também por obras, como é médico vai fazer domicilios gratuitamente a quem o chama, quando lha perguntam pela conta ele reponde: rezem, é a maneira melhor de pagar é agradecer a Deus; lindo testemunho de Fé !!! àh !! como precisamos de corações cheios de amor a Deus e aos homens, assim generosos e famílias como estas, que sejam fermento e sal da terra .Também é exemplo na Adoração ao Santissimo e nas 1ª Sextas -feiras de cada mês, é Servita em Fátima. A D. Elvira foi catequista durante alguns anos
Bem Haja Pai Celeste que deste á Ota o D.José e a D. Maria das Necessidades, que daí brotaram tantas raízes que ainda hoje dão fruto em abundância

domingo, 29 de agosto de 2010

Testemunhos que Cativam
D.Elvira dos Reis Caetano
A D. Elvira, mais conhecida entre nós por (Canixa )foi durante muito anos Zeladora do Apostolado da Oração,é associada à mais de 30 anos e enquanto a saude lhe permitiu foi para nós um exemplo de serviço à comunidade . Deu catequese durante alguns anos, e sempre que era necessário servia a Igreja no serviço da preparação do Altar para a Celebração da Eucaristia, serviço que fazia com muito amor. Ainda hoje a D. Elvira é assidua à Adoração do Santissimo nas 1ª Sextas - Feiras de cada mês, por isso Bendigamos ao Senhor por tão belos exemplos na nossa comunidade.

sábado, 28 de agosto de 2010

Testemunhos que Cativam
D. Maria Joana Borges

A D. Joana Senhora muito Zeloza do Apostolado da Oração, trabalhou na comunidade em varios serviços, na catequese,no coro com a sua linda voz, no serviço de Liturgia,e foi Zeladora do Apostolado da Oração desde muito nova, serviço que prestou até que a sua saude permitiu.deixa-nos um testemunho de uma Fé viva e vida de Oração.
Sábado, 28 de Agosto de 2010
Santo Agostinho um dos Santos da minha devoção

Conjuntamente com S. Paulo, Santa Catarina de Sena, São Tomás Moro e São Josemaría Escrivá, recorro em oração frequentemente a Santo Agostinho pedindo-lhe que interceda para que tenha humildade de aumentar o meu amor ao Senhor e consequentemente ser sempre teocêntrico.

Salvaguardadas as devidas diferencias, que começam na minha pouca formação e ignorância, Santo Agostinho teve dois Anjos da Guarda na terra, sua mãe, Santa Mónica, e Santo Ambrósio, Bispo de Milão, pessoalmente não pude, a partir dos dezassete anos de idade, usufruir da intercessão terrena da minha mãe, mas João Paulo II, que me cativou logo na cerimónia da sua coroação quando se levantou para abraçar o seu amigo e mentor o Cardeal Stefan Wyszynski (1901/1981) e posteriormente na dignidade e amor à Igreja como viveu a sua enfermidade, foi o Anjo que me ajudou a abrasar o coração, embora o meu regresso à Igreja se tenha verificado cerca de dezoito meses após a sua partida para a Casa do Pai.

Insistindo, sobretudo por respeito, admiração e veneração, que longe de mim comparar-me a esse grande Doutor da Igreja que foi Santo Agostinho, também à sua semelhança andei totalmente perdido, sendo que no caso dele se pode intuir do seu legado escrito, que sempre procurou a Deus, nem sempre pelas melhores vias, mas a sua alma tinha fome e sede do Senhor, enquanto eu cheio de soberba e fingida sabedoria, que mais não era do que pura e total ignorância, sentia-me “rei” de mim mesmo e do mundo. Que figuras tristíssimas fazem os que assim procedem!

É, penso dentro da minha pouca formação, a sua mais conhecida obra, refiro-me a “Confissões”, que em boa hora perguntei a um Sacerdote amigo se já me encontraria preparado para ler, compreender e absorver, tendo a resposta sido positiva, bem-haja Pe. ASL, porque me fez muito bem à alma e me ajudou e ajuda na minha luta diária para tentar ser digno das promessas de Cristo e consequentemente pela minha santificação. Tanto caminho que me falta meu Deus!

Bem-haja Santo Agostinho, e que por tua intercessão eu possa um dia, se for essa a vontade do Senhor, entrar no Seu Reino para conjuntamente contigo, os Anjos e todos os Santos O poder servir e glorificar

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Sexta-feira, 27 de Agosto de 2010
Oração a Santa Mónica
Ó Esposa e Mãe exemplar, Santa Mónica:
Tu que experimentastes as alegrias e as dificuldades da vida conjugal;
Tu que conseguiste levar à fé teu esposo Patrício, homem de carácter desregrado e irascível;
Tu que chorastes tanto e oraste dia e noite por teu filho Agostinho e não o abandonaste mesmo quando te enganou e fugiu de ti.
Intercede por nós, ó grande Santa, para que saibamos transmitir a fé em nossa família; para que amemos sempre e alcancemos a paz.
Ajuda-nos a criar os nossos filhos também na vida da Graça; conforta-nos nos momentos de tristeza e aproxima-nos da Santíssima Virgem, Mãe de Jesus e Mãe nossa, a verdadeira paz e a Vida Feliz.
Amém.
Santa Mónica, rogai por nós.
Testemunhos que Cativam
D. Maria das Neves Duarte

D. Maria das Neves pertence ao Apostolado da Oração desde muito nova, tinha 17 anos de idade, é natural dos Açores onde começou a ser Associada do Apostolado da Oração. Aí fez as nove 1ª Sextas -feiras como Jesus pediu a Stª Margarida Maria de Alacoque . A D.Neves ainda hoje matém grande devoção ao Coração de Jesus. Veio para a Ota dar aulas e hoje já está aposentada, mas é muito dinamica e está sempre ao serviço dos outros basta que saiba que precisam de ajuda,ela vai ajudar. Na Paróquia apesar dos seus 72 anos mostra-nos como podemos sempre dar de nós para aos outros. Faz Voluntariado na Cáritas ajuda na acção Social e nas Festas de Ota, é um exemplo a seguir, ensina-nos como em qualquer idade podemos amar a Deus nos Irmãos.

Tema para breve reflexão - Humildade e Fé
Uma pessoa humilde que não tenha fé e sinceramente a deseje, acaba por tê-la com certeza, porque Deus não se nega a ninguém. E vice-versa, um aumento de soberba supõe uma diminuição de fé.

(FEDERICO SUAREZ, A Virgem Nossa Senhora, Éfeso, 4ª Ed. nr. 132

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Tema para breve reflexão - Felicidade humana
Uma das razões pelas quais os homens são tão propensos a louvar-se, a sobrestimar o seu próprio valor e os seus próprios poderes, a ressentir-se e qualquer coisa que tenda a rebaixa-los na sua própria estima e na dos outros, é porque não vêm mais esperança para a sua felicidade que eles próprios. Por isso são amiúde tão susceptíveis, tão ressentidos quando são criticados, tão desagradáveis para quem os contradiz, tão insistentes em sair-se com "a sua", tão ávidos de ser conhecidos, tão ansiosos de louvor, tão determinados a governar o seu meio ambiente. Confiam em si mesmos como náufrago se agarra a uma palha. E a vida prossegue, e estão cada vez mais longe da felicidade.

(E. BOYLAN, El amor supremo, vol. II, nr. 81 trad AMA)

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Devemos procurar a verdade

"È paradoxal que na nossa época se indique o relativismo como uma verdade que há-de guiar opções e comportamentos". Palavras de Bento XVI, introduzindo a audiência geral desta quarta-feira, em Castelgandolfo, na presença de umas quatro mil pessoas. O Papa reflectiu sobre a busca do sentido da vida que acompanha a existência dos homens de todos os tempos e que porventura se encontra hoje em dia posta de lado em muitas expressões da cultura.

Bento XVI comentava o testemunho da vida de Santo Agostinho, de que a Igreja faz memória no próximo dia 28. Para ele - observou o pontífice - o caminho não foi nada fácil, mas nunca viveu de modo superficial nem se contentou com aquilo que lhe dava alguma luz - como uma prestigiosa carreira, o possuir, as vozes que lhe prometiam a felicidade imediata.

"Na sua inquieta busca - prosseguiu Bento XVI - Santo Agostinho compreendeu que não era ele a encontrar a Verdade, mas que era a própria Verdade em pessoa - Deus - a procurá-lo e a encontrá-lo".

Para o Santo, neste caminho em direcção à Verdade, é fundamental o silêncio: "é preciso que se calem as criaturas, para que se faça silêncio e Deus possa falar". "Isto é verdade também no nosso tempo: por vezes existe uma espécie de medo do silêncio, do recolhimento, um receio de pensar nas próprias acções, no sentido profundo da vida".


"Muitas vezes prefere-se viver só o momento passageiro, na ilusão de que este traga uma felicidade duradoura. Prefere-se viver com superficialidade, por que parece que a vida é mais fácil assim, sem pensar. Tem-se medo de procurar a Verdade. Ou é porventura o receio de que a Verdade nos encontre, tome conta de nós e nos transforme a vida, como aconteceu com Santo Agostinho".

"Queridos irmãos e irmãs, quereria dizer-vos a todos, mesmo a quem se encontra num momento de dificuldade no seu caminho de fé, ou que pouco participa da vida da Igreja, ou vive como se Deus não existisse: a todos peço que não tenham medo da verdade, que nunca interrompam o caminho em direcção a ela, que nunca deixem de procurar a verdade profunda sobre nós mesmos e sobre as coisas, com o olhar interior do coração". "Deus - insistiu - não deixará de dar a Luz para vermos e de imprimir o calor necessário para deixar o nosso coração perceber que Ele nos ama e deseja ser amado".

Nesta audiência, em que se meditou, como dizíamos, especialmente sobre Santo Agostinho, e sua mãe Mónica, que a Igreja celebra nestes dias, Bento XVI recomendou a todos os fiéis que cada um havia de ter algum santo que lhe seja mais familiar, para o sentir próximo com a oração e intercessão, mas também para o imitar:

"Quereria convidar cada um de vós a conhecer melhor os santos (a começar por aquele que corresponde ao próprio nome), tentando conhecer a respectiva vida e os escritos Tende a certeza de que tal constituirá uma válida ajuda para o vosso crescimento humano e espiritual. Como sabeis, também eu estou ligado a algumas figuras de santos, nomeadamente São José e São Bento, e também santo Agostinho. que tive ocasião de conhecer mais de perto através do estudo e da oração e que se tornou de certo modo meu companheiro de viagem na minha vida e ministério".

Não faltou nesta audiência uma saudação do Papa em língua portuguesa:

Queridos peregrinos vindos do Brasil e de Portugal, a minha saudação amiga para todos vós, em especial para os grupos paroquiais de Unhos, Catujal e Viseu. Recordamos nestes dias Santo Agostinho e sua mãe, Santa Mónica, testemunhas de como Jesus Cristo Se deixa encontrar por quantos O procuram. E, com Ele, a vossa vida não poderá deixar de ser feliz.

(Fonte: site Radio Vaticana

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Tema para reflexão - Espírito Santo: Sua Acção na alma (1)
A alma recebe um aumento de força, que a torna apta para obedecer com maior facilidade e prontidão à chamada e aos impulsos do Espírito Santo. É tanta a eficácia destes dons, que conduzem o homem aos mais altos cumes da santidade; e tanta a sua excelência, que perseveram intactos, ainda que mais perfeitos, no reino celestial. Graças a eles, o Espírito Santo move-nos a desejar e leva-nos a conseguir as bem-aventuranças evangélicas, que são como flores abertas na primavera, como indício e presságio da bem-aventurança eterna.

(LEÃO XIII, Encíclica Divinum illud munus, 1897.05.09, 12, trad. do castelhano por AMA

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Quinta-feira, 12 de Agosto de 2010
A PERGUNTA CRUCIAL
«Quem dizem as multidões que Eu sou?» Lc 9,18

Se hoje, Senhor Jesus, fizesses esta pergunta, como Te responderiam as multidões?

Uns dir-Te-iam que não exististe, e que nem sequer existes.
Outros dir-Te-iam que foste uma figura histórica, um revolucionário, um homem com um pensamento avançado para a sua época.
Outros dir-Te-iam ainda que não soubeste “cavalgar a onda do poder” e mudar tudo o que estava mal.
Uns quantos dir-Te-iam também que foste um grande meditador transcendental, uma espécie de mestre de yoga dos tempos antigos.
Mais uns quantos fingirão que nunca ouviram falar de Ti, ou que, não lhes interessa nada o que Tu foste ou possas ser.
Finalmente, uns quantos afirmando que Tu não exististe, desejarão mesmo que não tivesses existido.

«E vós quem dizeis que Eu sou?» Lc 9,20

E se hoje, Senhor Jesus, fizesses esta pergunta àqueles que se dizem Teus seguidores, o que responderíamos nós?

Uns dir-Te-ão que sim, que Tu és o Filho de Deus, que nos trouxeste uns ensinamentos que devemos seguir segundo a nossa consciência, e que é a nossa consciência e só a nossa consciência a luz do nosso proceder.
Estes dir-Te-ão, sem dúvida, que a instituição da Igreja é uma mera interpretação que alguns fazem da Bíblia, porque verdadeiramente cada um sabe de si e da sua vida e que a Igreja não é precisa para nada.

Outros dir-Te-ão que Tu és o Filho de Deus, e que tudo o que Tu nos disseste e está nas Escrituras deve ser seguido exactamente como está escrito, que não há lugar a interpretações, que uns são escolhidos e outros excluídos, e que apenas e só nessa radical leitura e seguimento, se será verdadeiramente Teu discípulo.

Outros ainda dir-Te-ão que Tu és o Filho de Deus, mas que tudo aquilo que Tu nos disseste se destinava apenas àquele tempo e que por isso mesmo, tudo se deve adaptar aos tempos de agora, e assim sendo, a vida pode ser questionada, seja ela na gestação inicial, seja ela na sua recta final.
Que as relações entre mulheres e homens devem ser ao gosto de cada um, porque isso pertence ao homem definir, e aquilo que Tu nos disseste sobre isso mesmo, era apenas para aquele tempo, para aquela cultura.
Dir-Te-ão que nós homens já “matámos” o demónio, porque o “dito cujo” nunca existiu.
Dir-Te-ão que a Igreja, é afinal as igrejas, edifícios onde vão rezar, (de pé, claro), e que toda a estrutura da Igreja são afinal apenas meros funcionários ao sabor das vontades de cada um, bem como a Doutrina, que deve ser seguida segundo a própria interpretação dos que assim pensam, e sempre mudando ao sabor dos tempos.

E outros tantos Te dirão isto e aquilo nas mais variadas formas e interpretações, reclamando-se como teus verdadeiros seguidores e teus legítimos “intérpretes”.

E haverá, finalmente, aqueles, (e eu espero bem ser um deles), que Te responderão dizendo:
«Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo.» Mt 16,16

E nesta revelação, «porque não foi a carne nem o sangue que no-lo revelou, mas o Pai que está no Céu» Mt 16,17, tudo estará contido e aceite como Caminho, Verdade e Vida, desde o Filho de Deus, Jesus Cristo Nosso Senhor, à Igreja e à Doutrina, que Tu mesmo nos ensinaste e deixaste.

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.

Monte Real, 9 de Agosto de 2010