sábado, 31 de julho de 2010

Férias
Um tempo de descanso que permite recomeços sempre novos e reúne forças para outro ano de trabalho capaz de gerar, com criatividade, a construção do bem e da beleza

A história terá muito de realismo e alguma ficção. Conta, muito simplesmente, a "rotina" de um professor universitário. Ao longo de cada ano lectivo preparava aulas, reunia livros para as suas estantes já repletas, escrevia conferências e discursos. Na entrada de cada Verão eram bem visíveis as provas de um ano intenso de trabalho, ensino e investigação.

Antes das semanas de descanso, e contrariamente a qualquer estratégia mais ou menos previsível, não se preocupava em catalogar dossiers, agrupar temáticas estudadas ou ordenar arquivos. Porque a maioria dos papéis tinha por destino… a reciclagem! No ano seguinte era dever do "amigo do saber" iniciar novas procuras, reler fontes e reescrever planos de aulas ou palestras.

Moralismos à parte, serve a história para valorizar o tempo de férias como oportunidade para recomeçar, aperfeiçoar, recriar. Possível a partir de um tempo de paragem, de lazer, de estar com outros e com o Outro, sem temer a passagem das horas.

Um ciclo claramente experimentado por muitos "habitantes" da mobilidade humana, emigrantes ou imigrantes, que durante as férias têm a possibilidade de regressar à intimidade dos familiares, amigos e de todas as "coisas" da terra, pertença também da história de cada pessoa.

Entre nós, portugueses, essa experiência passa por estes dias. A chegada de quem está espalhado por muitas comunidades é uma oportunidade de encontro e lazer que se estende por todo o país.

Um tempo de descanso que permite recomeços sempre novos e reúne forças para outro ano de trabalho capaz de gerar, com criatividade, a construção do bem e da beleza. E quantas histórias de famílias migrantes não o demonstram!

Assim, as férias serão dias de desapego do acessório, de libertação do velho que permite a descoberta mais firme do essencial, da identidade. Para que o recomeço desponte como possibilidade de oferta pessoal na construção da felicidade comum

terça-feira, 27 de julho de 2010


Testemunhos que cativam

Maria d'Assunção L. Lima

Maria Matilde Pereira

.

A D.Maria Assunção é associada do Apostolado da Oração desde 1949 quando frequentava o Colégio de Sta Maria em Torres Novas, desde então tem se empenhado sempre no Apostolado na nossa comunidade, é Zeladora entrega o boletim mensal 10 associados, também é Ministra Extraordinaria da comunhão, é assídua á Adoração do Santíssimo nas 1ª sextas feiras , também faz voluntariado na Caritas em Ota, é um exemplo de que em qualquer idade podemos estar ao serviço de Deus e dos Homens.

A D. Matilde , foi durante 35 anos a presidente do centro do Apostolado da Oração em Ota , deu Catequese e trabalhou em diversas áreas na paróquia, é Zeladora de 21 associados, apesar da sua pouca saúde continua ao serviço de Deus, como nos diz S, Paulo (Ai de mim se não evangelizar)ambas são para nós desafios a seguir, a sermos Pedras Vivas do Templo de Deus.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Domingo, 25 de Julho de 2010
Comentando o Evangelho do dia Bento XVI fala do “Pai Nosso”, e pede á Virgem Maria que nos ajude a redescobrir a beleza e a profundidade da oração

Nas palavras dirigidas aos milhares de pessoas congregadas neste domingo ao meio dia no pátio interno do palácio apostólico de Castelgandolfo para a recitação do Angelus, o Papa Bento XVI comentou o Evangelho do dia que nos apresenta Jesus recolhido em oração, um pouco isolado dos seus discípulos. Quando terminou um deles disse-lhe: Senhor, ensina-nos a orar. Jesus não fez objecções, não falou de formulas estranhas ou exotéricas, mas com muita simplicidade disse: “Quando orardes, dizei: Pai… e – salientou Bento XVI – ensinou o Pai Nosso.

O Papa recordou que o Evangelista Lucas transmite-nos o Pai Nosso numa forma mais breve em relação aquela do Evangelho de São Mateus que entrou no uso comum.

Encontramo-nos perante as primeiras palavras da Sagrada Escritura que aprendemos desde meninos. Elas imprimem-se na memoria, plasmam a nossa vida, acompanham-nos até ao último respiro. Desvelam que nós não somos ainda de maneira completa filhos de Deus, mas devemos sê-lo e cada vez mais, mediante uma nossa comunhão com Jesus cada vez mais profunda.

Esta oração - acrescentou depois o Papa acolhe e exprime também as necessidades humanas materiais e espirituais. E precisamente por causa das necessidade e das dificuldades de cada dia, Jesus exorta com força “pedi e dar-vos - ão. Procurai e achareis. Batei e hão-de abrir-vos”.

Não é um pedir para satisfazer a própria vontade, quanto sobretudo manter viva esta amizade com Deus o qual – diz sempre o Evangelho – dará o Espírito àqueles que Lh’o pedem”.

Bento XVI recordou que neste Domingo ocorre a festa do Apostolo São Tiago, que deixou o pai e o trabalho de pescador para seguir Jesus e por Ele deu a vida, o primeiro entre os Apóstolos. E de coração dirigiu um pensamento especial aos peregrinos que acorrerem numerosos a Santiago de Compostela, pedindo á Virgem Maria que nos ajude a redescobrir a beleza e a profundidade da oração cristã.

Não faltou nesta domingo uma saudação do Papa em língua portuguesa:

Saúdo também os peregrinos de língua portuguesa, especialmente o grupo de brasileiros vindos da diocese de Blumenau. Agradecido pela amizade e orações, sobre todos invoco os dons do Espírito Santo para serem verdadeiras testemunhas de Cristo no meio das respectivas famílias e comunidades que de coração abençoo.

Depois da recitação do Angelus Bento XVI manifestou profunda dor pela tragédia de Duisburg, onde morreram 19 pessoas. “Recordo na oração os jovens que perderam a vida – disse o Papa.

(Fonte: site Radio Vaticana
A PROCURA
Imóvel, cabeça voltada para o Céu, os braços abertos em cruz, as palmas das mãos viradas para cima, todo eu era uma súplica, (ou pretendia ser), esperando confiantemente o sinal, os sinais do meu Senhor.

Não queria pensar em nada, não queria nenhuma distracção, fosse ela qual fosse, queria apenas esperar, sentir, deixar-me envolver pela presença do meu Deus e Senhor.

De vez em quando, uma qualquer voz do interior de mim, tentava distrair-me do meu propósito, da minha procura, da minha entrega que queria total, mas eu, forte e decidido, logo lhe ordenava com autoridade que se calasse e não me impedisse de continuar a minha demanda.
E esperava, e esperava, e clamava com todas as minhas forças:

Senhor, estou aqui, quero entregar-me, quero sentir e viver o Teu amor!

Mas nada, nada acontecia, apenas aquela voz interior que regressava de quando em vez, para me afastar do encontro com o meu Senhor.

Suplicante, perguntei então, já cansado, virado para o Céu:

Que faço eu de errado Senhor, porque não vens ao meu encontro, sei que não Te mereço, mas também sei que és infinitamente bom, e que tocas sempre aqueles que te procuram.

E nada, nenhuma resposta, nem o mais leve sinal, ou um calor que me fizesse sentir a Sua presença, e eu que tanto me tinha preparado para este momento.

É esta voz de dentro de mim, pensei eu, que não me deixa entrar na presença do meu Deus. Mas como calá-la, como fazer para que ela não me distraia da minha meditação.

De vez em quando um vento, como uma brisa, passava por mim e o meu coração agitava-se, estremecia, mas logo se aquietava, um pouco desiludido, pois não era a presença que eu tanto desejava.

Cansado, quase um pouco descrente, deixei de lado o meu esforço em que tanto tinha acreditado, e que pensava seria o necessário para o meu encontro decisivo com Jesus.

Baixei os braços, deixei pender a cabeça, libertei os meus sentimentos e foi então que ouvi distintamente aquela voz dentro de mim:

«Procuras fora O que está dentro de ti?
Procuras com a tua inteligência, com os teus planos, com as tuas forças, aquilo que só Eu, por graça, te posso dar?
Não sabes que habito em Ti, não sabes que habito naqueles que me amam, naqueles que se alimentam de Mim?
Para que queres tu sinais, consolações, sentimentos?
Não te chega saberes que Me entreguei por ti e que te prometi, e a todos os que acreditassem, que sempre estaria convosco?
Abandona-te, entrega-te, do exterior nada te dou, mas deixa que cresça no teu interior até que Eu seja tudo em ti.»

Caí de joelhos.

Pobre de mim, convencido de algum merecimento, convencido de que podia alguma coisa, quando apenas bastava abrir o coração, abrir a vida, e dizer:

Sim, meu Senhor e meu Deus, faça-se a Tua vontade

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Tema para reflexão - Virtude da Mansidão
Mansos quer dizer, os que sofrem com paciência as perseguições injustas; os que nas adversidades mantêm o ânimo sereno, humilde e firme, e não se deixam levar pela ira ou pelo abatimento. A virtude da mansidão é muito necessária para a vida cristã. Normalmente as frequentes manifestações externas de irritabilidade procedem da falta de humildade e paz interior.

(Definição de Mansidão, compilação por AMA

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Tema para reflexão - Revelação e Amor
Toda a nossa religião é uma revelação da bondade, da misericórdia, do amor de Deus por nós. "Deus é amor" (Cfr Jo 4, 16), isto é, amor que se difunde e se prodigaliza; e tudo se resume nesta grande verdade que tudo explica e tudo ilumina. É necessário ver a história de Jesus a esta luz.

(PAULO VI, Homília do Corpus Christi, Roma, 13.06.1975

sábado, 10 de julho de 2010

sábado, 10 de Julho de 2010
Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:
São Severo de Antioquia (465-538), bispo

Homilia 89 (a partir da trad. de Lubac, Catholicisme, Le Cerf 1947 rev.)

«Desceu do Céu» (Credo)

«Certo homem descia de Jerusalém para Jericó». Cristo [...] não disse: «Alguém descia», mas «certo homem descia», porque a passagem diz respeito a toda a humanidade. A mesma que, a seguir ao pecado de Adão, deixou a morada suprema, calma, sem sofrimento e maravilhosa do paraíso, chamada de pleno direito Jerusalém – nome que significa «paz de Deus» –, e desceu para Jericó, país rude e baixo, onde o calor é abrasador. Jericó é a vida febril deste mundo, a vida que nos separa de Deus. [...] Uma vez que a humanidade se desviou do bom caminho para esta vida [...], o bando de demónios selvagens vem atacá-la como um bando de salteadores, que a despojam das vestes da perfeição, não lhe deixando nenhum vestígio da força de alma, nem da pureza, nem da justiça, nem da prudência, nem de nada do que caracteriza a imagem divina (Gn 1, 26); mas, batendo-lhe com as pancadas repetidas dos vários pecados, abatem-na e deixam-na por fim meia morta. [...]

A Lei dada por Moisés passou [...], mas faltou-lhe força, não conduzindo a humanidade a uma cura completa, não levantando a humanidade que jazia por terra. [...] É que a Lei oferecia sacrifícios e oferendas «que de modo algum podiam dar a perfeição àqueles que assistiam aos sacrifícios» porque «é impossível que o sangue dos touros e dos carneiros tire os pecados» (Heb 10, 1.4). [...]

Por fim passou um Samaritano. Cristo dá-Se a Si mesmo, o nome de Samaritano. Porque [...] é Ele mesmo que vem, realizando o desígnio da Lei e fazendo ver, pelas Suas obras, «quem é o próximo» e em que consiste «amar os outros como a si mesmo».

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Vamos para férias, mas não ponhamos Deus no cabide do esquecimento
Julho sabe a férias, tempo de descanso e de preparação do próximoano laboral.


As suas características especiais fazem-nos lembrar de que há momentos de pausa que devem ser muito bem aproveitados para pôr a nossa vida em ordem.

E isto não é possível sem nos fixarmos em quem devemos lembrar antes de qualquer outra realidade. Para o efeito, recordemos o 1º Mandamento da Lei de Deus: “Adorar e amar a Deus sobre todas as coisas”.

Somos criaturas de Deus. O que significa que a Deus tudo devemos. Não há nada que com Ele não se relacione ou que d’Ele seja autónomo. Por isso, este tempo de descanso e de pausa não terá qualquer significado coerente se não for aproveitado para alcançarmos um melhor relacionamento com Ele, rectificando o que está menos bem – ou mal – e dando graças por tudo aquilo que fizemos de acordo com o que Ele deseja. Fazer a vontade de Deus é sempre fazer o melhor que se pode fazer, porque é cumprir um desejo amoroso de Quem é perfeito em tudo, incluindo naquilo que pede aos outros para levar a cabo.

Tudo o que Deus quer que façamos é orientado pela sua caridade, ou seja, pelo seu amor perfeito pelas criaturas. Inclui a justiça: Deus não nos pede o que não podemos – “Ninguém é tentado acima das suas próprias forças”(1 Cor 10, 13), diz-nos S. Paulo – ou que não é bom para nós – os desígnios de Deus sempre e apenas visam o nosso maior bem. E inclui a misericórdia: Deus compreende as nossas debilidades e é capaz de perdoar, assim como sempre nos ajuda com a sua graça a realizar as tarefas de que nos incumbe. Às vezes podem tornar-se árduas e, aparentemente, inacessíveis às nossas forças e, sobretudo, aos nossos gostos. S. Paulo também sofreu tribulações desse tipo e queixou-se. Interiormente, porém, ouviu uma voz divina que lhe garantia: “Basta-te a minha graça!” (2 Cor 12, 9).

Vamos para férias, mas não ponhamos Deus no cabide do esquecimento, mais ou menos voluntário. Preparemos estes dias com calma e peçamos ajuda ao Senhor para que não só não O esqueçamos, como andemos mais acompanhados por Ele em todas as circunstâncias. Sobretudo, deixemos que Ele entre com facilidade no nosso coração. Levemos connosco algum bom livro de formação, que nos anime a percebê-Lo melhor e a não termos receio de que Ele se abeire de nós. Falemos com Deus como seus filhos que somos, isto é, com inteira confiança e como desejo de ganhar maior intimidade com a sua realidade.

À partida, não devemos ir para férias, escolhendo um local duvidosamente honesto ou onde não sejamos capazes de cumprir o preceito de ouvir Missa inteira aos domingos e nos dias de preceito. Como alguém dizia, pôr de lado Deus neste tempo é esquecer que Ele é omnipresente, ou seja, está em toda a parte e em toda a parte Se pôe à nossa disposição. A questão é que queiramos encontrá-Lo. E haverá lugar mais adequado do que o silêncio de uma igreja, onde Ele, dia e noite, com uma disponibilidade total, se deixa acercar por todos os que O procuram no Sacrário?

Como vemos, é só uma questão de boa vontade. Apliquemo-la. Não façamos das nossas férias um espaço sem sentido, onde o egoísmo se contrapõe e sobrepõe a tudo o que é digno na nossa condição de filhos de Deus, que mereceu que a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade dignificasse a nossa natureza com a sua Encarnação. E não de uma forma etérea ou confusa. Cristo foi um de nós, exactamente igual – salvo no pecado. Exceptuando a sua concepção miraculosa, por obra do Espírito Santo, cresceu no seio materno de Nossa Senhora como qualquer bebé. Nasceu ao fim do tempo de gravidez habitual. E teve de ser tratado pelos seus pais de forma carinhosa e constante, nos primeiros anos da sua vida, sob pena de não poder sobreviver como toda a criança que dá os primeiros passos aqui na terra. Deus fez-Se homem verdadeiro para nos dizer que vale a pena ser homem! Mas só o vale se, como Jesus Cristo, nós pudermos dizer – decerto com uma veemência muito mais frouxa: “O meu alimento é fazer a vontade de meu Pai”!

(Pe. Rui Rosas da Silva – Prior da Paróquia de Nossa Senhora da Porta Céu em Lisboa in Boletim Paroquial de Julho, título da responsabilidade do autor do blogue

domingo, 4 de julho de 2010

Testemunhos que cativam
A D. Maria Teresa Siqueira, nasceu na Quinta do Bolhão em Vila Franca de Xira, em 25 de Fevreiro de 1921. Vindo viver para a Ota em 1931, onde vive.
É associada do Apostolado da Oração desde 1935,em toda a sua vida tem sido exemplo de grande devoção ao seu compromisso Cristão.Mãe de uma numerosa familia sempre dedicou muito do seu tempo à comunidade
dando catequese,foi ministra da comunhão,visitava os doentes, levava a comunhão aos que lhe pediam por não poderem sair de casa, a outros ajudava a encontrar conforto espíritual dando sempre o seu grande exemplo de amor a Deus e ao próximo.
A Senhora D. Terezinha, é para nós um desafio, de verdadeira vida de Oração, Humildade, e oferta constante a Deus.

sábado, 3 de julho de 2010

Tema para reflexão - Fé, Dom de Deus
Deus oferece o dom da fé, a quem quiser recebê-lo, livremente, não o impõe. É tão generoso que, muitas vezes, não espera que tenhamos capacidade para reconhecer o valor dessa dádiva que nos faz, e no-la concede quando mal começamos a viver.

(Javier ABAD GOMÉZ, Fidelidade, Quadrante, 1989, pg 60) (citado por AMA
Não sejas incrédulo e sê Meu apóstolo

Basílio da Selêucia (?-c. 468), bispo
Sermão para a Ressurreição, 1-4 (a partir da trad. de Bresard, 2000 ans, p. 128)


«Olha as Minhas mãos: chega cá o teu dedo!» Procuravas-Me quando eu não estava cá, aproveita agora. Sei do teu desejo, apesar do teu silêncio. E antes que mo digas, já sei o que pensas. Ouvi-te falar e, embora estivesse invisível, estava perto de ti, próximo das tuas dúvidas. Sem deixar que Me visses, fiz-te esperar, para melhor observar a tua impaciência. «Olha as Minhas mãos: chega cá o teu dedo! Estende a tua mão e põe-na no Meu peito. E não sejas incrédulo, mas fiel.»

Então Tomé tocou-Lhe e toda a sua desconfiança caiu por terra. Cheio de uma fé sincera e de todo o amor que devemos a Deus, exclamou: «Meu Senhor e meu Deus!» E o Senhor diz-lhe: «Porque Me viste, acreditaste. Felizes os que crêem sem terem visto.» Tomé, leva a notícia da ressurreição àqueles que não Me viram. Conduz toda a terra a acreditar, não nos seus olhos, mas na tua palavra. Vai até aos povos e às cidades longínquas. Ensina-lhes a levar a cruz aos ombros, em vez das armas. Basta que Me anuncies: acreditarão e adorar-Me-ão. Não exigirão outras provas. Diz-lhes que são chamados pela graça e tu, contempla a fé deles: em verdade, felizes os que crêem sem terem visto.

Tal é o exército do Senhor. Tais são os filhos da piscina baptismal, as obras da graça, a colheita do Espírito. Seguiram a Cristo sem O terem visto, procuraram-No e creram n'Ele. Reconheceram-No com os olhos da fé e não com os do corpo. Não meteram o dedo no sinal dos pregos mas agarraram-se à Sua cruz e abraçaram os Seus sofrimentos. Não viram o peito do Senhor mas, pela graça, tornaram-se membros do Seu corpo e fizeram sua a palavra de Cristo: «Felizes os que crêem sem terem visto.»

Enviado do meu iPhone