segunda-feira, 31 de agosto de 2009

MEDITAÇÃO PARA HOJE

Seg, 31 – SEMANA XXII DO TEMPO COMUM
1 Tes 4, 13-18 / Sal 95 (96), 1.3-5.11-13 / Lc 4, 16-30
Para anunciar a Boa Nova aos pobres. (Evang.)

O que é um pobre? Um pobre é um oprimido, é um sem valor, é um que se sente sempre humilhado, no fim da escala social. É, eufemisticamente, uma pessoa «simples», uma pessoa «sem instrução mas com uma grande sabedoria», mas no lugar da qual quem a classifica não gostava de estar, uma pessoa sempre dependente de outros, sempre com o coração nas mãos.

Tem, naturalmente, os seus esquemas de sobrevivência, quando consegue, o que de resto não é apanágio de ser pobre.

Um pobre é basicamente um dependente, uma pessoa que, quando rica, é olhada de cima por quem está em cima há várias gerações. Jesus veio anunciar que os valores do Reino não são estes. Os que, de entre os pobres, ou de entre os menos pobres, ou de entre os nada pobres, acreditam nisto, vivem, já nesta terra, o Reino dos céus. (Quantas pessoas haverá?)

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

MEDITAÇÃO PARA HOJE

Sex, 28 – SEMANA XXI DO TEMPO COMUMSANTO AGOSTINHO (Memória) 1 Jo 4, 7-16 / Sal 118 (119), 9-14 / Mt 23, 8-12
Um só é o vosso Mestre. (Evang.)
A nossa condição de mestres vem-nos da nossa convivência com Cristo. Tal como Cristo nos fala do Pai, do seu conhecimento do Pai, «conhecimento interno», como diria Santo Inácio, também nós falamos, expressamos o conhecimento interno que temos de Cristo ou, eventualmente, das três pessoas da Santíssima Trindade.
Este conhecimento interno é o conhecimento da nossa experiência com estas Pessoas, da nossa familiaridade com Elas. Falamos delas mas não ensinamos nada sobre Elas. Mais do que dizer «o Pai é isto ou aquilo», Jesus insistia que «quem Me vê, vê o Pai». S Paulo dizia: «não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim». É assim que devemos ensinar quem é Deus

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

MEDITAÇÃO PARA HOJE

Qua, 26 – SEMANA XXI DO TEMPO COMUM1 Tes 2, 9-13 / Sal 138 (139), 7-12 / Mt 23, 27-32
Sois os filhos daqueles que mataram os profetas. (Evang.)
É difícil conhecer um profeta ou tão somente uma pessoa que tem razão, porque muitas vezes nem paramos para pensar no que ela nos diz. Quantas conversas há em que só estamos interessados em dizer o nosso discurso e depois desligamos? Em que matamos a voz do outro porque nos incomoda, porque estamos cheios de nós, porque não temos paciência, porque não estamos habituados, porque temos uma história tão boa para contar que nada mais interessa....
Além disso, reconhecer um profeta é muito difícil. Normalmente, só o reconhecemos quando é oficialmente reconhecido. Reconhecê-lo requer uma verdadeira escuta

terça-feira, 25 de agosto de 2009

MEDITAÇÃO PARA HOJE

Ter, 25 – SEMANA XXI DO TEMPO COMUM1 Tes 2, 1-8 / Sal 138 (139), 1-3.4-6 / Mt 23, 23-26
Limpa primeiro o interior. (Evang.)
Será que Nosso Senhor nos diz que é melhor ser bom do que frequentar as práticas religiosas? Não é bem isso que Ele diz. Mas diz indubitavelmente que se começa por limpar o interior para que, depois, o exterior esteja limpo. É como uma dialéctica. As práticas religiosas ajudam-nos a ser melhores. Mas ajudam mesmo?
Naturalmente que não é mágico, ou melhor, automático, mas se não vamos melhorando, se os pecados vão sendo sempre os mesmos, a maneira de amar, a mesma ou menos entusiasta, não ficaremos reduzidos às praticas exteriores? Não estaremos a achar que as práticas exteriores nos limpam sem a nossa colaboração?

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

MEDITAÇÃO PARA HOJE

Sex, 21 – SEMANA XX DO TEMPO COMUMS. PIO X (Memória) Rt 1, 1-2a.3-6.14b-16.22 / Sal 145 (146), 5-6ab.7-10 / Mt 22, 34-40
Jesus tinha feito calar os saduceus. (Evang.)
«Vamos lá ver se ele nos cala», podia ser o princípio desta passagem. Isto também acontece connosco. Não é que seja um grande pecado. Estamos a imaginar a cena. Alguém nosso amigo é humilhado por outrem e nós vamos lá defender o «humilhado e ofendido». É uma espécie de vingança intelectual: «Vais ver que a mim ele não faz isso»; «Olha se fosse comigo!...».
Estas sementes são embriões de ódio que facilmente crescem e dão arbustos nos quais as aves podem fazer os seus ninhos. Olho por olho, dente por dente, também tem a sua expressão em «frase por frase», «acidez por acidez». Quantas vezes ouvimos «e tu!...» ou «olha quem fala».

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

MEDITAÇÃO PARA HOJE

Qui, 20 – SEMANA XX DO TEMPO COMUMS. BERNARDO (Memória) Jz 11, 29-39a / Sal 39 (40), 5.7-11ab / Mt 22, 1-14
Muitos são os chamados mas poucos os escolhidos. (Evang.)
Muitos são chamados mas poucos os escolhidos. Afinal, parece que o Reino de Deus não é para todos, ou quando se apresentam não têm as qualidades necessárias. Mas Cristo, quando chama, conhece as pessoas... Não nos esqueçamos que estamos a tratar com uma parábola. Os escolhidos são escolhidos por si próprios.
O chamamento é divino, a escolha é nossa. A escolha também é nossa, talvez seja mais correcto. A fidelidade ao chamamento também é nossa, mas a fidelidade ao chamamento é a inteligência e a vontade de encontrar a alegria no que se faz, na vida dada por Deus. Como é que estamos neste ponto

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

MEDITAÇÃO PARA HOJE

Qua, 19 – SEMANA XX DO TEMPO COMUM Jz 9, 6-15 / Sal 20 (21), 2-7 / Mt 20, 1-16a ...
só uma hora e deste-lhes a mesma paga. (Evang.)
Então quem trabalha uma hora ganha o mesmo que eu, que trabalhei oito? Onde é que está a justiça? Esta parábola não é sobre a justiça social mas sobre a recompensa, a consequência que os nossos actos terão aos olhos de Deus, que não é necessariamente a mesma que nós daríamos a esses actos.
Só Deus vê os corações, só Deus pode julgar. E se, por vezes, talvez sejamos apanhados em malhas mais apertadas do que esperaríamos, também veremos com outros olhos o que julgamos ser terrível

terça-feira, 18 de agosto de 2009

MEDITAÇÃO PARA HOJE

Ter, 18 – SEMANA XX DO TEMPO COMUM Jz 6, 11-24a / Sal 84 (85), 9.11-14 / Mt 19, 23-30
Aos homens isso é impossível... (Evang.)
É difícil um rico entrar no Reino dos Céus. Logo a seguir, Jesus diz-nos que não é só aos ricos mas aos homens em geral. A todos eles é mesmo impossível. Só entramos no Reino dos Céus pela vontade do Pai, depois de deixarmos o que nos impede de entrar.
Podemos encarar esta entrada de duas maneiras. Ou como uma mulher que casa e diz: «renunciei a todos os homens para casar com este». Este raciocínio faz tanto sentido como deter-se num grão de pó em cima de um quadro célebre; é apontar a seta para trás do alvo. Ou casar porque se ama e naturalmente nem se pensa em quem não vamos entregar a aliança.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

MEDITAÇÃO PARA HOJE

Seg, 17 – SEMANA XX DO TEMPO COMUM Jz 2, 11-19 / Sal 105 (106), 34-40 / Mt 19, 16-22
Vende o que tens e dá-o aos pobres. (Evang.)
O leitor não quererá dar tudo o que tem aos pobres para ser perfeito? Se calhar, não. Repare que, neste Evangelho, Jesus não dá uma norma geral mas esta é a regra que Ele aconselha ao rapaz que tem à frente. O problema é que o rapaz achou que o caminho era muito difícil. Isso acontece-nos muitas vezes.
A caridade, o cumprimento do que Deus quer também tem que ser feito duma maneira inteligente, duma maneira que se adeqúe a nós mesmos; às vezes começar devagarinho ajuda, outras não. Mas claro, a perspectiva de, de repente, deixar todos os bens entristeceu-o. (Mas já reparou, o leitor, que nada nos diz que depois o não tenha feito?)

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

MEDITAÇÃO PARA HOJE

Sex, 14 – SEMANA XIX DO TEMPO COMUM S. MAXIMILIANO MARIA KOLBE (Memória) 1 Jo 3, 14-18 / Sal 115 (116), 10-13.16-17 / Jo 15, 12-16
Como Eu vos amei. (Evang.)
Jesus manda que nos amemos como Ele nos amou. Jesus foi descobrindo a forma de nos amar. Conhecemos o episódio das bodas de Caná, a sua hesitação, a maneira como evolui até pregar a Boa Nova aos gentios, os diálogos que tinha com o Pai. Assim temos que ser nós também.
O nosso amor, se não é evolutivo, não é como o de Jesus. Podemos dizer que estamos melhores do que há um ano? Em que aspecto? E em relação a quem? Como é que nos temos amado a nós próprios mais do que no ano passado? Em que é que a comunhão (de Cristo) nos tem ajudado?

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

MEDITAÇÃO PARA HOJE

Qui, 13 – SEMANA XIX DO TEMPO COMUM Jos 3, 7-10a.11.13-17 / Sal 113A (114), 1-6 / Mt 18, 21 – 19, 1
Até setenta vezes sete. (Evang.)Perdão sempre.
Mas prudência também. O que é perdoar? A reconciliação. O que é a reconciliação? Não querermos mal. Esforçarmo-nos por amar. Mas isso implica prudência. Suponhamos que nos assaltam a casa. Perdoar será não nos defendermos? Ensinar os nossos filhos a perdoar será ensiná-los a não se defenderem? Quando vemos que estamos a ser explorados, não nos defendemos?
Outra coisa é alimentarmos, de propósito, o rancor e fazermos mal a quem nos fez mal. Mas temos todo o direito a defendermo-nos e defendermos os nossos de quem pode vir a ser uma ameaça.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

MEDITAÇÃO PARA HOJE

Qua, 12 – SEMANA XIX DO TEMPO COMUM Dt 34, 1-12 / Sal 65 (66), 1-3a.5.9.16-17 / Mt 18, 15-20
Se o teu irmão te ofender, vai ter com ele... (Evang.)
Se o teu irmão te ofender, faz tudo o que puderes para te reconciliares com ele sem lhe dares razão, se achares que ele a não tem. Jesus não manda dar a outra face, em sentido estrito. Manda ir-se reconciliar. Não manda nem a vingança nem a moleza, manda uma atitude de amor adulto, em que as duas partes deveriam crescer no amor.
Acontece que têm que estar abertas a isso. É sempre bom pensar, rezar, aconselharmo-nos. Alguns de nós temos tendência para reagirmos impulsivamente; outros, para deixarmos passar tempo demais

terça-feira, 11 de agosto de 2009

MEDITAÇÃO PARA HOJE

Ter, 11 – SEMANA XIX DO TEMPO COMUM SANTA CLARA (Memória) Dt 31, 1-8 / Dt 32, 3-4a 7-9.12 / Mt 18, 1-5.10.12-14
Se não... vos tornardes como as crianças... (Evang.)
Se na nossa relação com Deus formos como as crianças, sentir-nos-emos sempre seguros. E teremos a vida eterna. Porque o amor e não o medo é que será o nosso escudo. Quantas vezes somos entregues nas mãos dos homens mas há um reduto nosso que Deus não deixa que entreguemos: a nossa intimidade com Ele. A nossa união com Ele nunca é entregue nas mãos dos homens.
Vê-se muito claramente nos relatos da paixão a serenidade com que Jesus a enfrentou porque, na agonia, tinha tido um momento de grande intimidade com o Pai. O corpo podem-nos levar, a união com o Pai não nos podem arrancar. Afinal, se o Pai está em nós, quem estará contra nós?

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

MEDITAÇÃO PARA HOJE
Seg, 10 – SEMANA XIX DO TEMPO COMUM S. LOURENÇO (Festa)2 Cor 9, 6-10 / Sal 111 (112), 1-2.5-9 / Jo 12, 24-26
Quem ama a sua vida, perdê-la-á. (Evang.)
Quem ama a sua vida não ama a sua vida mas aquilo que imagina ser a sua vida. Ama algo que não lhe pertence e de que se deve desfazer, sob pena de não ser feliz. A vida que nos faz feliz é-nos dada por Deus, é a vida eternal.
Reparemos que a vida eternal já começou e que Jesus nos está a chamar a atenção a que vida nos dedicamos. Mais uma vez, não devemos cair na poderosa armadilha que é acharmos que a vida que Jesus tem para nós é de sofrimento e que a «outra» é de prazer e de alegria. Se não encontramos prazer e satisfação na vida com Deus, há alguma coisa que não está a funcionar bem

sábado, 8 de agosto de 2009

MEDITAÇÃO PARA HOJE
Sáb, 8 – SEMANA XVIII DO TEMPO COMUM
S. DOMINGOS DE GUSMÃO (Memória)
Dt 6, 4-13 / Sal 17 (18), 2-3.7.47.51ab / Mt 17, 14-20
... tem compaixão do meu filho. (Evang.)

Este homem pede a Jesus que tenha compaixão do seu filho como se estivesse duvidoso da compaixão do Mestre. E de facto estava. A compaixão de Jesus não era universal. Era Jesus que decidia os milagres que fazia. É isto que mantém a nossa liberdade.

O que Deus nos dá dá-nos pela sua livre vontade. Não basta pedir-Lhe, não é um mecanismo automático. O que interessa é o alinhamento com a vontade de Deus que nos vem do conhecimento interno que temos de Deus.

A oração nunca nos dará a certeza absoluta do que é a vontade de Deus, mas vai-nos dando a comunhão com Ele – que vai entrando dentro de nós, que se vai apoderando de nós até sermos um com Ele, ou aqui ou no Céu.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

MEDITAÇÃO PARA HOJE

Sex, 7 – SEMANA XVIII DO TEMPO COMUM
1ª SEXTA-FEIRA
Dt 4, 32-40 / Sal 76 (77), 12-16.21 / Mt 16, 24-28
Tome a sua cruz. (Evang.)

Repare-se que Jesus não diz arranje uma cruz. Muitas vezes entendemos esta frase como se por querermos seguir Jesus tivéssemos que arranjar uma cruz e ao não escolhermos Jesus não tivéssemos cruz nenhuma. Claro que não é nada disto.

Lembremo-nos que Jesus também nos diz «o meu jugo é suave, a minha carga é leve». É que todos temos uma cruz, só que a maioria não a quer tomar, ela cai-lhe às costas, arrasta-os de má vontade, contrariados, e assim torna-se muito mais pesada.

Se a tomarmos de livre vontade, eliminamos parte do sofrimento que temos só de olharmos para ela porque, pelo menos em parte, já a aceitámos. Logo, pelo menos já não temos a cruz de não querermos a cruz

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

MEDITAÇÃO PARA HOJE

Qui, 6 – SEMANA XVIII DO TEMPO COMUM
TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR (Festa)
Dan 7, 9-10.13-14 / Sal 96 (97), 1-2.5-6.9.12 / 2 Pe 1, 16-19 / Mc 9, 2-10
Façamos três tendas. (Evang.)

A figura de Pedro é, em muitos aspectos, paradigmática. Neste episódio, quer ficar com o Senhor. Na paixão, foge. Precisou do Espírito Santo para perceber a sua missão, para ter forças para desempenhar a sua missão.

O Espírito Santo, nas nossas vidas, normalmente não actua da maneira descrita nos Evangelhos: como um acto repentino que mudou uma vez por todas as vidas dos apóstolos. Actua aos poucos. Vai-nos mudando em pequenas e em grandes coisas. O essencial é estar aberto a Ele. O leitor, hoje, deu por Ele?

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

MEDITAÇÃO PARA HOJE

Qua, 5 – SEMANA XVIII DO TEMPO COMUM
Num 13, 1-2.25 – 14, 1.26-29.34-35 / Sal 105 (106), 6-7a.13-14.21-22.23 / Mt 15, 21-28
Não fui enviado senão às ovelhas perdidas... (Evang.)

Jesus só foi enviado às ovelhas perdidas. É preciso estar perdido para Jesus nos ter sido enviado? Parece que sim, é a noção de termos que nos sentir pecadores para sentirmos a necessidade de Cristo, de salvação.

Mas o pecado banalizou-se, o sentirmo-nos pecadores banalizou-se, porque afinal toda a gente tem pecados, o que faz com que muitas vezes o pecado não nos inquiete nada. Muitas vezes, é difícil vermos algo muito próximo.

Um foguetão só se vê à distância. Se nunca nos distanciarmos dele, podemos não saber o que é aquilo ao pé do qual passamos. Nunca saberemos com que é que se parece. Com o pecado é a mesma coisa. Ou o vemos em perspectiva ou não apanhamos o seu todo

terça-feira, 4 de agosto de 2009

MEDITAÇÃO PARA HOJE
Ter, 4 – SEMANA XVIII DO TEMPO COMUM
S. JOÃO MARIA VIANNEY (Memória)
Num 12, 1-13 / Sal 50 (51), 3-6c.7.12-13 / Mt 14, 22-36
Jesus foi ter com eles, caminhando sobre o mar. (Evang.)

A que se deverá esta extravagância de Cristo a andar sobre as águas? Cristo que, salvo na transfiguração, nunca fez um milagre que não fosse para beneficiar outras pessoas, e mesmo na transfiguração foi para manifestar a sua divindade. Aqui também o seria? Que outra razão poderia ter?

Era importante que os discípulos percebessem que Cristo dominava todas as naturezas. As naturais, o mar, as tempestades, as doenças, desafiava as leis da física, ressuscitava, era senhor absoluto da natureza. O que, mais importante que tudo, Lhe dava legitimidade para perdoar pecados

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

MEDITAÇÃO PARA HOJE

Seg, 3 – SEMANA XVIII DO TEMPO COMUM
Num 11, 4b-15 / Sal 80 (81), 12-17 / Mt 14, 13-21
Retirou-Se ... para um local deserto... (Evang.)

Jesus queria estar sozinho mas deixou-Se incomodar. E este “incómodo” deu neste milagre que marcou a história da salvação.

Nunca sabemos as consequências de nos deixarmos incomodar. Por outro lado, precisamos de descansar. O serviço aos outros tem que ser bem pensado, bem rezado, e sobretudo uma decisão nossa.

Jesus, em todo este episódio, teve a cena na mão, como diríamos, teve tudo sempre sob controle. O nosso descanso ou capacidade de acolher os outros devem depender de nós. Não do nosso desejo de agradar ou de conforto

sábado, 1 de agosto de 2009

MEDITAÇÃO PARA HOJE
Sáb, 1 – SEMANA XVII DO TEMPO COMUM
SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO (Memória)
1º SÁBADO
Lev 25, 1. 8-17 / Sal 66 (67), 2-3. 5. 7-8 / Mt 14, 1-12
Por causa do juramento... (Evang.)

Ficamos muitas vezes agarrados à nossa palavra. Mesmo por generosidade, como foi o caso de Herodes, seja qual tenha sido a causa desse gesto generoso. Foi uma generosidade não pensada que teve como consequência a vida dum homem. Misturada com a generosidade de Herodes estava a vontade de agradar à mulher com quem vivia e à sua filha, depreende-se uma jovem e atraente rapariga.

Para além do efeito destas emoções que o dominavam, era natural que Herodes estivesse algo amolecido, «bem comido e bem bebido».

Santo Inácio diz-nos que a caridade tem que ser discernida, isto é, bem pensada, bem rezada. Talvez tenha razão. O leitor o que é que acha